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sexta-feira, 24 de abril de 2015

COMO ALCANÇAR A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL?

por Mary Lúcia Andrade Correia

219_bg_artigo-sustentabilidadeAtualmente, muito se tem falado em sustentabilidade ambiental, mas como alcançá-la? De que forma podemos trabalhar ou desenvolver nossas atividades no dia a dia com sustentabilidade? O termo sustentabilidade pode ser aplicado em vários setores, tais como: empreendimentos da construção civil, consumo, setor automobilístico, vestuário, agricultura, indústria, transportes, educação etc. Neste sentido, a busca de novas tecnologias e estratégias na tentativa da harmonização de políticas públicas, sociais, econômicas e ambientais tem sido uma preocupação no desenvolvimento sustentável.

Na realidade, sustentabilidade é um conceito que está relacionado diretamente com a forma de intervenção do homem no meio ambiente. É um conceito que demonstra que aquele produto foi produzido ou fabricado respeitando as normas e os princípios ambientais, minimizando ou mitigando os efeitos dos danos ao meio ambiente, utilizando tecnologias e materiais ecologicamente corretos. Hodiernamente, uma característica da economia atual é o desperdício mais ou menos acentuado de água, energia e capital natural. Para alcançar a sustentabilidade, é necessário que se leve em consideração o meio ambiente e o estoque natural sem comprometer a capacidade de manutenção desses recursos para as presentes e futuras gerações. É indispensável a racionalidade na utilização dos recursos naturais e recursos ambientais.

O desenvolvimento sustentável tem se tornado um desafio para toda e qualquer atividade que tem compromisso socioambiental. A sustentabilidade ambiental consiste em um novo paradigma que deve ser alcançado, sob pena de os custos ambientais serem tão elevados para a sociedade e muitas atividades humanas não poderem persistir num futuro muito próximo. Todos nós dependemos dos recursos naturais e ambientais, e, portanto, nesta perspectiva temos de prolongar a vida útil desses recursos. Como sociedade, gestores, empresários e pesquisadores, somos todos responsáveis por nossas ações e omissões com o planeta Terra. Alguns fatores como as mudanças climáticas, escassez de recursos hídricos, crescimento populacional, perda da biodiversidade, desertificação, energia, combustíveis e desmatamento são problemas que precisam de ação e planejamento de estratégias que diminuam os riscos ambientais e aumentem a possibilidade de oportunidades mais sustentáveis no mundo. Precisamos refletir sobre nossas práticas, atitudes e posturas na sociedade atual. Essa é uma questão complexa, pois envolve pesquisa, conhecimento, novas tecnologias e tempo.

Analisando o cenário que temos, eu diria que ainda não estamos preparados para alcançar a sustentabilidade, pois será necessário um longo processo de educação ambiental, resgate de valores éticos, morais e culturais. Sabemos que algo já começa a ser feito, mas ainda há muito por fazer, pois a sustentabilidade ambiental depende de cada um de nós e do nosso compromisso enquanto passageiros dessa nave chamada Terra. Para tanto, os critérios de sustentabilidade precisam ser aplicados: sustentabilidade social, cultural, ecológica, econômica e política. Para se alcançar um desenvolvimento sustentável, esses critérios precisam ser satisfeitos em todas as dimensões. Será que estamos realmente conscientes e preparados para o desafio dessa nova realidade? Em um mundo cheio de desemprego e crescimento calcado no quantitativo e não no qualitativo, que pouco leva em consideração a dimensão ambiental, é possível a mudança de paradigma?

O atual modelo econômico com meios de produção e consumo, maximizando os lucros e com a compreensão de que o meio ambiente é apenas, ou acima de tudo, fonte fornecedora de matéria-prima e energia, está com os dias contados. A natureza nos tem enviado inúmeras mensagens dizendo que esse modelo está ultrapassado. Uma nova visão sistêmica da realidade baseada na compreensão do universo como um todo, em forma de rede com seus elementos interligados e interdependentes, constitui uma importante ferramenta de compreensão dos novos tempos. O que estaríamos dispostos a fazer em nome da sustentabilidade? Esta é uma pergunta que se deve fazer a si mesmo.

Estamos consumindo 20% a mais do que a Terra consegue suportar. E, detalhe, se toda a população do planeta consumisse e tivesse o poder aquisitivo como os norte-americanos e europeus, que possuem padrão alto de consumo, hoje nós precisaríamos de pelo menos quatro planetas Terra para alimentar toda a população. Uma nova concepção de estilo de vida precisa ser implementada, e isso requer coragem, mudanças de hábitos, criação de uma nova cultura, gestão de recursos, implantação de uma economia verde e de políticas públicas dentro dos novos parâmetros de desenvolvimento. Certamente, a reflexão sobre o assunto já é um começo, um ponto de partida e ao mesmo tempo um exercício que todos nós devemos começar a fazer para um mundo melhor.

* Mary Lúcia Andrade Correia é professora e coordenadora do curso de especialização em Direito Ambiental da Unifor. É mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Ceará, especialista em Direito Ambiental pela Universidade Estadual do Ceará, especialista em Geografia pela UFC e graduada em Direito pela Unifor e em Geografia pela UECE

Fonte: http://unifornoticias.unifor.br/index.php?option=com_content&view=article&id=471&Itemid=31

SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL – DESENVOLVIMENTO E PROTEÇÃO


Preservar o meio ambiente e ainda garantir o desenvolvimento: este é o objetivo de todas as ações que garantam a sustentabilidade ambiental. Consiste na manutenção das funções e componentes do ecossistema, de modo sustentável, buscando a aquisição de medidas que sejam realistas para os setores das atividades humanas. A ideia é conseguir o desenvolvimento em todos os campos, sem que, para isso, seja necessário agredir o meio ambiente.
E como fazer isso? Através do uso inteligente dos recursos naturais, garantindo que eles tenham longevidade, ou seja, se mantenham para o futuro. Nessa linha, a Sustentabilidade Ambiental é a capacidade de manter o ambiente natural viável à manutenção das condições de vida para as pessoas e para as outras espécies. Isso garante, ainda, a qualidade de vida para o homem, tendo em conta a habitabilidade, a beleza do ambiente e sua função como fonte de energias renováveis. A adoção das medidas que deem sustentação ambiental garante, em médio e longo prazo, um planeta em boas condições para o desenvolvimento das diversas formas de vida, inclusive a humana, garantindo a manutenção dos recursos naturais (florestas, matas, rios, lagos, oceanos) necessários para a qualidade de vida das próximas gerações.
Um dos exemplos de ações de sustentabilidade e que recai sobre o campo das energias renováveis, é a procura de um substituto ecologicamente aceitável ao petróleo, que além de altamente poluente, tende a esgotar-se ainda mais rápido por conta do aumento do consumo ao longo dos séculos XX e XXI. No Brasil, cada vez mais pesquisas vêm sendo realizadas na busca de uma alternativa através do chamado biocombustível. Outra boa alternativa de sustentabilidade ambiental é a agricultura orgânica, termo usado para designar a produção de alimentos e outros produtos vegetais que não faz uso de produtos químicos sintéticos ou organismos geneticamente modificados, que agridem a natureza e são prejudiciais à saúde. A agricultura orgânica ganha caráter sustentável, pois persegue três objetivos principais: a conservação do meio ambiente, a formação de unidades agrícolas lucrativas e a criação de comunidades agrícolas prósperas.
Outros exemplos importantes de Ações Sustentáveis: exploração dos recursos vegetais de florestas e matas, garantindo o replantio; preservação de áreas verdes não destinadas à exploração econômica; uso de fontes de energia limpas e renováveis (eólica, geotérmica e hidráulica); reciclagem dos resíduos sólidos e exploração do gás liberado em aterros sanitários como fonte de energia; e consumo controlado da água, visando evitar o desperdício, além da assunção de medidas que visem a não poluição dos recursos hídricos; entre outras.
Sustentabilidade ambiental é uma característica que assume toda pessoa ou instituição que se importa com a continuidade da vida no planeta!
Fonte: http://www.atitudessustentaveis.com.br/artigos/sustentabilidade-ambiental-desenvolvimento-e-protecao/ 

terça-feira, 21 de abril de 2015

fotos de nosso programa

veja algumas fotos de participantes de nosso programa:










Cultive saúde no jardim com plantas medicinais e temperos

Sabia que você pode cultivar saúde no jardim com  plantas medicinais fáceis de cuidar?Alecrim,  manjericão, cidró, hortelã  são algumas delas. Para cultivá-las é necessário sol direto, terra fértil, vaso ou floreira (ou pode plantar na terra direto), água para regar e  mudas  das plantas que se compra na floricultura ou no supermercado. Com poucos cuidados você terá folhas frescas e sem agrotóxicos para fazer seu chá medicinal a hora que quiser.  Estas plantas têm as folhas perfumadas. Se tiveres dúvida de qual planta se trata, pegue um raminho e amasse com os dedos. Pelo aroma exalado pela folha vai conseguir identificar a espécie.
Foto: Helena Schanzer  - variedade de temperos em floricultura
Foto: Helena Schanzer – variedade de temperos em floricultura

alecrim (Rosmarinus officinales) é um arbusto ramificado que gosta de solo seco entre uma rega e outra, além de solo arenoso. É bastante resistente. Muito usado na culinária, na farmácia e perfumaria. Tem propriedades estimulantes, usado para dar força e ânimo para quem sente fraqueza e exaustão.
Rosmarinum officinallis - alecrim
Foto: Helena Schanzer – Planta adulta de Rosmarinum officinallis – alecrim

A *hortelã (Mentha spicata) é muito usadA para fins medicinais. Toda a parte aérea da planta é aproveitada.  É apropriada para  mal estar estomacal, descongestionante nasal e antigripal. O óleo essencial é amplamente usado na farmacologia e cosmetologia. Usam-se as folhas frescas para saladas e temperos.
Hortelã, menta
Foto: Helena Schanzer – Mentha spicata – hortelã

O *manjericão  (Ocimum basilicum) é uma planta herbácea de 30 a 50 cm de altura, cultivada em hortas para condimento e fins medicinais.  Na forma de chá, serve para tratar sintomas da gripe e para gargarejo. As folhas frescas são saborosas em saladas e como tempero.
Foto: Helena Schanzer – Manjericão
O *capim cidró ou capim limão (Cymbopogon citratus) é uma herbácea com folhas longas e perfumadas. Usada para fins industriais e medicinais. O chá das folhas tem ação calmante e relaxante, induzindo naturalmente ao sono. O óleo é usado como aromatizador e as folhas novas usadas na culinária oriental ( tailandesa).
Foto: Pixabay  - capim cidró ou capim limão
Foto: Pixabay – capim cidró ou capim limão

Escolha a espécie de planta medicinal que quer plantar.  Prepare um vaso com dreno  e uma mistura de terra com composto orgânico e areia.
Foto: Pixabay  - Para plantar  ervas é necessário  substrato e pá de jardim
Foto: Pixabay – Para plantar as ervas precisa de substrato e pá de jardim

Siga o passo a passo abaixo. Por fim coloque  a muda no centro do vaso, cubra com composto orgânico e firme ela com as mãos na terra.  Molhe bastante e aguarde a colheita das folhas perfumadas!

Espécies das plantas medicinais com flores e detalhes: hortelã, alecrim, manjericão e capim cidró. Todas tem flores melíferas muito visitadas pelas abelhas e borboletas.

* Plantas medicinais no Brasil, Nativas e exóticas. Harry Lorenzi e F.J. Abreu Matos. Instituto Plantarum, 2002.

fonte: http://wp.clicrbs.com.br/jardimdehelena/2015/04/18/cultive-saude-no-jardim-com-plantas-medicinais-e-temperos/?topo=52,1,1,,171,e171 

Oito cidades mostram ao Brasil que é possível despoluir os rios urbanos

O crescimento desordenado das cidades, somado ao descaso do poder público e à falta de consciência da população, fazem com que boa parte dos rios urbanos do Brasil mais pareçam a extensão das lixeiras. A falta de tratamento de esgoto e o descarte de poluentes industriais são os grandes vilões para esse quadro.
Atualmente, os 500 maiores rios do planeta enfrentam problemas com a poluição, segundo dados da Comissão Mundial de Águas. Contudo, diversas cidades conseguiram transformar seus rios mortos em belos retratos de cartão-postal, como Paris e Londres, integrando-os à sua vida econômica e social. A Exame listou alguns exemplos que podem inspirar as autoridades brasileiras para que alcancemos os mesmos resultados.
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Sena pode estar 100% despoluído em 2015
Foto: Danielle Meira dos Reis
  • 1. Rio Sena, Paris (França)
O Sena, em Paris, foi degradado por conta da poluição industrial, situação comum a outros rios europeus. Neste caso, porém houve um agravante: o recebimento de esgoto doméstico.
Por conta de seu estado lastimável, desde a década de 1920 o Sena é alvo de preocupações ambientais. Mas foi apenas em 1960 que os franceses passaram a investir na revitalização do local construindo estações de tratamento de esgoto. Hoje já existem 30 espécies de peixes no rio, mas o processo para que isso acontecesse foi lento.
No começo, havia apenas 11 estações em funcionamento. Em 2008 já eram duas mil, mas a meta é que em 2015 o rio já esteja 100% despoluído. Como parte do processo de tratamento de esgoto, o governo criou leis que multam fábricas e empresas que despejarem substâncias nas águas. Além disso, há um incentivo entre 100 e 150 euros por hectare para que agricultores que vivem às margens do rio não o poluam.
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Tâmisa era conhecido antes como o "Grande fedor"
Foto: Wikimedia Commons
  • 2. Rio Tâmisa, Londres (Reino Unido)
O Tâmisa tem quase 350 km de extensão e um longo histórico de poluição. As águas deixaram de ser consideradas potáveis ainda em 1610, por conta da falta de saneamento básico da Inglaterra. Ocorriam até mesmo mortes por cólera. Em 1858, no entanto, reuniões parlamentares precisaram ser suspensas por conta do mau cheiro das águas, o que levou os governantes a resgatar a vida do rio apelidado como “Grande fedor”.
Na época foi colocado em prática uma alternativa sem êxito, já que o sistema que coletava o esgoto despejava os dejetos recolhidos no rio a certa distância abaixo da cidade. Apenas entre 1964 e 1984 novas ações de revitalização surtiram efeito. Foram criadas duas estações de tratamento de esgoto com investimentos de 200 milhões de libras. Quinze anos depois, um incinerador passou a dar destino aos sedimentos vindos do tratamento das águas, gerando energia para as duas estações. Fora isso, hoje dois barcos percorrem o Tâmisa de segunda a sexta e retiram 30 toneladas de lixo por dia.
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Famoso rio de Lisboa teve investimento de 800 milhões de euros
Foto: Wikimedia Commons
  • 3. Rio Tejo, Lisboa (Portugal)
Para despoluir o famoso rio de Lisboa foram investidos 800 milhões de euros. A revitalização, que se encerrou em 2012, incluiu obras de saneamento e renovação da rede de distribuição de águas e esgotos, visto que os dejetos eram depositados diretamente nas águas do rio. Foram beneficiados com o projeto 3,6 milhões de habitantes.
O Tejo é o maior rio da Europa ocidental e passou a ser despoluído com a criação da Reserva Natural do Estuário do Tejo, em 2000. O plano envolveu a construção de infraestrutura de saneamento de águas residuais e renovação de condutas de abastecimento de água. Hoje, até golfinhos voltaram a saltar nas águas do rio europeu.
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Os 5,8 km do rio que corta a grande metrópole de Seul foram totalmente revitalizados em apenas quatro anos
Foto: longzijun
  • 4. Rio Cheonggyecheon, Seul (Coreia do Sul)
Pode parecer mentira, mas os 5,8 km do rio que corta a grande metrópole de Seul foram totalmente revitalizados em apenas quatro anos. Hoje ele conta com cascatas, fontes, peixes e é ponto de encontro de crianças e jovens.
Seu renascimento começou em julho de 2003, quando o governo da cidade implodiu um enorme viaduto (com cerca de 620 mil toneladas de concreto) que ficava sobre o rio e começou, em paralelo, um grande projeto de nova política de transporte público e construiu diversos parques lineares, ampliando a quantidade de áreas verdes nas ruas para uma cidade sustentável. Todo o processo teve um investimento de 370 milhões de dólares.
Com as melhorias ambientais, a temperatura em Seul diminuiu 3,6°C, além de haver melhorias econômicas para a cidade. O rio sul-coreano era responsável pela drenagem das águas da metrópole com mais de 10 milhões de habitantes quando seu leito se tornou poluído. Hoje, as águas que correm por lá são bombeadas do Rio Han, outro que passou pelo processo de despoluição.
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O Han também passou por mudanças e hoje é considerado limpo e já tem algumas espécies de peixe
Foto: Divulgação
  • 5. Rio Han, Seul (Coreia do Sul)
Formado pela confluência dos rios Namhan e Bukhan, ele passa por Seul e se junta ao rio Imjin, que em seguida deságua no Mar Amarelo. Com 514 km de extensão, sendo 320 navegáveis, o rio sempre teve papel fundamental para o desenvolvimento da região, visto que era fonte para a agricultura e o comércio, além de ajudar na atividade industrial e na geração de energia elétrica.
No entanto, o Rio Han sofreu grande degradação durante a Segunda Gerra Mundial e Guerra da Coreia, além de receber o despejo de esgoto.
Mas, em 1998, com o plano de Desenvolvimento e Implementação de Gestão da Qualidade da Água, o local mudou o seu destino. Com a revitalização do rio Cheonggyecheon, o Han também passou por mudanças e hoje é considerado limpo e já tem algumas espécies de peixe. O governo tem em prática, inclusive, o projeto Han Renaissance, que tem por objetivo revitalizar 12 parques à beira do rio.
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Governos das cidades banhadas pelo Reno se reuniram e criaram o Programa de Ação para o Reno em 1987
Foto: Vladimir Rys/Getty Images
  • 6. Rio Reno, várias cidades da Europa
Com cerca de 1,3 mil km de extensão, o rio nasce nos Alpes Suíços e banha seis países europeus até desaguar no Mar do Norte, na Holanda. Durante muitos anos recebeu dejetos de zonas industrias, o que o levou a ser conhecido, em 1970, como a cloaca a céu aberto da Europa.
Um dos principais casos de contaminação aconteceu em 1986, quando 20 toneladas de substâncias altamente tóxicas foram despejadas no rio por uma empresa suíça. Com o ocorrido, o governos das cidades banhadas pelo Reno se reuniram e criaram o Programa de Ação para o Reno em 1987, investindo mais de 15 bilhões de dólares em sua recuperação, que contou com a construção de estações de tratamento de água monitorado. O resultado são 95% dos esgotos das empresas tratados e a existência de 63 espécies de peixes vivendo por ali hoje.
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Cleveland investiu mais de 3,5 bilhões de dólares para a purificação da água do Cuyahoga e dos seus sistemas de esgoto
Foto: Cuyahoga jco
  • 7. Rio Cuyahoga, Cleveland (Estados Unidos)
Localizado no estado de Ohio, ele conta com 160 km de extensão, passando pelo Parque Nacional do Vale Cuyahoga e desaguando no Lago Eire. Hoje ele é parte fundamental do ecossistema da região, sendo lar e fonte de sustento de diversos animais. No entanto, a história era bem diferente em um passado não muito distante.
Devido à atividade industrial maciça e o esgoto residencial da região entre Akron e Cleveland, o rio era bastante poluído. Para piorar a situação, em junho de 1969, uma mancha de óleo e outros produtos químicos incendiaram o rio. Por conta desses fatores, em 1970 foi assinado o Ato Nacional de Proteção Ambiental, que viabilizou a criação do Ato Água Limpa, em 1972, estipulando que todos os rios do país deveriam ser apropriados para a vida aquática e para o lazer humano.
Assim, Cleveland investiu mais de 3,5 bilhões de dólares para a purificação da água do Cuyahoga e dos seus sistemas de esgoto. E a previsão é de investir mais 5 bilhões nos próximos 30 anos para manter o bom estado de suas águas.
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As galerias pluviais foram reconstruídas nos Canais de Copenhague
Foto: Pramzan45/Wikimedia Commons
  • 8. Canais de Copenhague (Dinamarca)
Provavelmente você conhece a capital dinamarquesa por ser referência no assunto meio ambiente. Hoje ela possui uma meta muito clara: quer chegar em 2025 como a capital a primeira capital do mundo a neutralizar suas emissões de carbono.
Mas nem sempre foi assim. Antes os canos que levavam a água da chuva para os rios e canais muitas vezes se misturavam com a rede de esgoto, transportando os dejetos para as águas. Além disso, o entorno do rio era uma área industrial, o que fazia com que boa parte do lixo da região fosse para os canais e rios.
Em 1991, no entanto, surgiu o plano de despoluição das águas e a remoção da área industrial ao redor do rio. Assim, as galerias pluviais foram reconstruídas, os reservatórios de água foram estabelecidos em pontos estratégicos da cidade para que a água da chuva se armazenasse em caso de tempestade e o encanamento dos esgotos foi melhorado. O lixo, por sua vez, passou a ser reciclado e incinerado.
Hoje os habitantes e turistas podem, até, tomar banho nas piscinas públicas artificiais criadas pelo governo.

fonte: http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2013/dezembro/licoes-ao-brasil-oito-cidades-que-conseguiram?tag=cidades-sustentaveis

sexta-feira, 27 de março de 2015

Mais dicas de preservação do meio ambiente

O meio ambiente é o meio onde vivemos. Ele não está somente relacionado à natureza propriamente dita, como muitos pensam, mas todo meio de vivência humana e de outras espécies, é tido como meio ambiente. O meio ambiente deve ser preservado, seja ele área natural ou urbana. 

Aqui iremos dar algumas dicas de preservação do nosso meio ambiente.

• Ande mais de bicicleta do que de carro, faz bem para o ambiente e pra sua saúde;
• Aproveite ao máximo a luz do sol, abra janelas, cortinas, persianas;
• Coloque a geladeira em lugares estratégicos, longe do fogão e da luz solar – isso economia energia;
• Coma menos carne vermelha;
• Compre produtos que tenham a opção em refil.
• Dê preferência ao varal ao invés da secadora para secar roupas;
• Economize energia, o meio ambiente agradece e seu bolso também; 
• Em hipótese alguma desperdice água;
• Escreva nos dois lados do papel;
• Evite guardar comida quente na geladeira;
• Feche o chuveiro enquanto se ensaboa;
• Mantenha a torneira fechada ao escovar os dentes;
• Não corte árvores sem autorização;
• Não crie animais silvestres em casa;
• Não jogue lixo em terreno abandonado;
• Não jogue lixo em vias públicas ou em áreas verdes;
• Não jogue óleos no esgoto;
• Não passe roupas aos poucos e evite deixar o ferro ligado por muito tempo;
• Não seque nada no motor da geladeira;
• O que você não usa mais pode ser reaproveitado por outras pessoas;
• Pinte as paredes com cores claras para refletir mais luz;
• Procure reaproveitar os legumes ao máximo possível, recorra a novas receitas;
• Quanto menos usar de materiais plásticos, melhor;
• Reaproveite tudo que puder;
• Separe os lixos recicláveis dos não-recicláveis;
• Tente tomar banho em cinco minutos;
• Tire da tomada os aparelhos eletrônicos que não estão em uso;
• Use eletrodomésticos novos, eles consomem menos energia;
• Use lâmpadas fluorescentes compactas (lfc);

Essas são algumas de muitas alternativas de como preservar o nosso meio ambiente. Vamos praticar e fazer um mundo cada vez 


Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado 
http://www.portaleducacao.com.br/biologia/artigos/48846/dicas-de-preservacao-do-meio-ambiente#ixzz3VdkQoBGq

Dicas para preservar o meio ambiente

Imagem: sxc.hu
Imagem: sxc.hu
“Apenas quando a última árvore for derrubada, quando o último peixe for morto e quando o último rio secar, o homem irá descobrir que dinheiro não se come.”                                                                                           (Provérbio indígena)

Segundo os pesquisadores, a situação do meio ambiente é cada dia mais alarmante, apesar do esforço para a conscientização ecológica nos últimos anos em todo o mundo. As ações de recuperação são lentas e estão em descompasso com a velocidade de deterioração dos ecossistemas. Os problemas são muitos: a água está em processo de escassez; a poluição está se agravando; a biodiversidade está sendo reduzida, com várias espécies da fauna e da flora entrando em extinção; a desertificação de grandes áreas no planeta está aumentando; as questões climáticas estão se agravando, com fenômenos naturais cada vez mais severos e incomuns; a produtividade do solo está diminuindo e o desmatamento mundial está em proporções gigantescas.
No Brasil, por exemplo, restam apenas 8,5% de Mata Atlântica original em 17 estados brasileiros. Um levantamento recente feito pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e pela ONG SOS Mata Atlântica, esta semana, mostrou que a devastação da Mata Atlântica atingiu a maior taxa desde 2008, com um aumento de 29% em relação à última pesquisa feita há dois anos. Ou seja: mesmo com tantas campanhas contra o desmatamento, a situação não melhora. Em relação à água, uma questão crucial e de extrema urgência a nível global, apenas 3% da disponível no planeta é doce. E apenas um terço dela – presente nos rios, lagos, lençóis freáticos superficiais e atmosfera – é acessível. E pesquisas mostram que este bem está se reduzindo drasticamente, o que muito provavelmente significará uma escassez de água mundial em poucas décadas.
Para que possamos mudar esta realidade, é preciso que cada um faça a sua parte em prol da preservação ambiental. Pequenas atitudes podem fazer toda a diferença quando se tornam um hábito de toda a sociedade. Pensar e agir de forma sustentável é apenas o começo. Veja a seguir algumas dicas para ajudar o meio ambiente.

-         Não desperdice água: desligue a torneira quando estiver escovando os dentes ou lavando a louça; não deixe torneiras pingando, providencie seu conserto; desligue o chuveiro quando estiver se ensaboando; não use água para ficar horas lavando o carro ou o quintal; jamais desperdice água deixando-a escapar sem nenhuma utilização; aproveite a água da máquina de lavar para lavar o quintal e, se possível, capte a água da chuva para utilizar no di-a-dia.
-         Não jogue lixo em qualquer lugar: este é um hábito que causa danos ao meio ambiente e também enormes transtornos à população. Jogar lixo nas ruas ou em locais inapropriados causa a contaminação da água e do solo – consequentemente, de diversos alimentos que consumimos. Além disso, o lixo nas ruas é a principal causa de inundações nas grandes cidades.
Para se ter uma ideia, veja abaixo o tempo de degradação pelo meio ambiente de alguns materiais:
Nylon: de 30 a 40 anos
Copinhos de plástico: de 200 a 450 anos
Latas de alumínio: de 100 a 500 anos
Tampinhas de garrafa: de 100 a 500 anos
Pilhas e baterias: de 100 a 500 anos
Garrafas de plástico: mais de 500 anos
Vidro: indeterminado
Madeira pintada:13 anos
Fralda descartável: 600 anos
Pneus: indeterminado
E lembre-se: o lixo nas ruas é a principal causa de inundações nas grandes cidades. E quando for ao mercado, procure sempre comprar itens biodegradáveis, que são mais facilmente eliminados pela natureza.
-         Recicle: Dezenas de itens podem ser reciclados no nosso dia-a-dia e, muitas vezes, não nos damos conta disso. Utilize embalagens recicláveis (refrigerantes de vidro ao invés dos que vem em garafas pet, por exemplo); quando for ao mercado, leve sacolas reutilizáveis, dispensando as de plástico; na hora de cozinhar, aproveite tudo que é possível dos alimentos, inclusive as cascas que produzem ótimas receitas; não jogue materiais que não lhe servem mais no lixo, procure uma forma de reutilizar ou doe-os; use a criatividade e crie objetos decorativos e utensílios domésticos a partir de garrafas de plástico e outros materiais. E mais uma dica importante: separe o lixo em casa e coloque na rua no dia da coleta seletiva em seu bairro. Faça a sua parte!
-         Cuide da nossa fauna: Não compre e nem tenha animais silvestre em casa e respeite os períodos de proibição da pesca.
-         Utilize menos energia elétrica: Quando menos energia a humanidade necessitar, menos será necessário produzi-la, o que normalmente causa grandes impactos ambientais. Por isso, apague as luzes sempre quando houver luminosidade natural ou quando você não estiver no cômodo; use o ar-condicionado apenas nos dias quentes; desligue os aparelhos que não estiver utilizando e verifique sobrecargas na sua residência.
-         Contribua para a diminuição da poluição do ar: Deixe o carro em casa (ajuda a melhorar o trânsito também!) e vá trabalhar de ônibus, bicicleta ou a pé. As duas últimas opções, além de contribuirem com o meio ambiente, ainda são excelentes formas de exercício para a saúde.
 -         Ajude nossa flora: Reverter os danos causados por séculos de desmatamento será uma das questões mais complexas da sustentabilidade. No entanto, você pode ajudar fazendo a sua parte e não cortando árvores sem autorização, o que é considerado crime ambiental. Preserve a vegetação nativa, nunca desmate e nem coloque fogo nas plantas. Além disso, você também pode ajudar contribuindo com o plantio de árvores em áreas desmatadas. Há diversas ONGs que promovem este trabalho. Informe-se!
A conscientização e a mudança de atitude por parte da sociedade são fundamentais na luta para amenizar os estragos já causados e evitar novos e maiores danos ao meio ambiente. Eduque seus filhos para pensar de forma sustentável e criar uma geração mais preocupada com os problemas ecológicos.
Faça a sua parte enquanto há tempo, antes que a situação ambiental se torne irreversível.
Reduza os desperdícios e contribua para um planeta mais saudável para seus filhos, netos e bisnetos!
fonte: http://www.telelistas.net/blog/dicas-para-preservar-o-meio-ambiente/