- Meio ambiente: do ponto de vista dos estudos ambientais, é considerado o entorno onde uma organização (fábrica, instalação, mineração, aeroporto etc.) opera, incluindo ar, água, solo, recursos naturais, flora, fauna, seres humanas e suas inter-relações.
- Ecologia: o estudo das relações entre os organismos e seu ambiente.
- Ecossistema: formado pelo complexo de organismos vivos, seu meio ambiente físico e todas as suas inter-relações em determinada unidade de espaço.
- Sustentabilidade: realização de atividades que compatibilizam a capacidade produtiva com a capacidade de suporte do meio ambiente.
- Impacto ambiental: é considerada qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte, no todo ou em parte, dos processos de uma organização (fábrica, instalação, mineração, aeroporto etc.).
- Poluição: geração, emissão ou descarga de qualquer substância (sólida, líquida ou gasosa) ou forma de energia (calor, som, radioatividade) ao meio ambiente, a uma taxa mais rápida do que pode ser dispersa, diluída, decomposta, reciclada ou armazenada de forma segura.
- Prevenção de poluição: é a utilização de processos, práticas, técnicas, materiais, produtos, serviços ou energia para evitar, reduzir ou controlar (de forma separada ou combinada) a geração, emissão ou descarga de qualquer tipo de poluente ou rejeito, para reduzir os impactos ambientais.
- Recurso natural: recurso que ganha importância pela influência das atividades humanas, conhecimento da sua existência em determinada área, aproveitamento pelas atividades humanas e sua integração a necessidades humanas.
- Estudos de Impacto Ambiental (EIA): são instrumentos que integram o conhecimento proveniente da análise ambiental para formar as políticas de planejamento e manejo de recursos naturais, tomadas de decisão e avaliação dos impactos exercidos por um empreendimento ou atividade de determinada área.
- fonte: http://www.klickeducacao.com.br/especiais/energiasustentavel/eshome/0,7877,POR,00.html
WEB RADIO SINFONIA JOVEM
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
Glossário ambiental:
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
Livro ECOCIDADÃO - Cadernos de Educação Ambiental
BAIXE AQUI
Livro ECOCIDADÃO - Cadernos de Educação Ambiental
Ótimas dicas de como podemos cuidar do meio ambiente.
Livro ECOCIDADÃO - Cadernos de Educação Ambiental
Ótimas dicas de como podemos cuidar do meio ambiente.
sábado, 7 de dezembro de 2013
sábado, 30 de novembro de 2013
sábado, 14 de setembro de 2013
Energia Renovável
Chamamos de energia renovável todo e qualquer tipo de energia que se origina de alguma fonte natural como a água (energia hidráulica), o Sol (energia solar), o vento (energia eólica), o movimento das ondas (energia maremotriz), a energia geotérmica e a energia da biomassa. Todos esses tipos de energia são renováveis, ou seja, não se esgotam e não liberam poluentes para a atmosfera. Abaixo vamos conhecer um pouco mais sobre os tipos de energia renovável.
Energia Hidráulica
A energia hidráulica é produzida a partir da água de rios
Muito usada em todo o mundo, e principalmente no Brasil, em razão da quantidade de rios, a energia hidráulica é produzida a partir de usinas hidroelétricas construídas em rios. Quando se constrói uma barragem em um rio, é preciso que se interrompa o curso normal do rio, e que, posteriormente, crie-se um reservatório. Esse reservatório se encherá de água e, à medida que a água vai saindo do reservatório, ela passará por turbinas, fazendo funcionar um gerador elétrico que produzirá energia.
Toda a energia produzida passa por linhas e centrais de transmissão até chegar às nossas casas, onde será utilizada nos eletroeletrônicos, como geladeira, computador, televisão, lâmpadas, chuveiro, etc.
As linhas e centrais de transmissão são utilizadas para transmitir energia às nossas casas, empresas, indústrias, etc
É muito importante lembrar que mesmo sendo uma energia renovável, e que não polui, devemos economizá-la sempre, usando-a com consciência, evitando deixar aparelhos e lâmpadas ligados sem motivo.
Energia Solar
A energia solar é obtida através da luz do Sol
Por ser uma energia que tem um custo muito alto em sua implantação, aenergia solar é ainda pouco empregada para gerar energia em grande escala. É considerada renovável por ser uma energia obtida pela luz do Sol, que pode ser absorvida através do coletor solar, concentrador solar ou painel solar. Através dessas tecnologias, a luz do Sol é transformada em energia. Muitas pessoas utilizam a energia solar em casa, como uma forma de economizar e aproveitar a energia proveniente do Sol.
Casa com placas solares para captar a luz do Sol
Energia Eólica
Imagem mostrando um aerogerador, responsável por captar a energia do vento
Ainda pouco utilizada no mundo, a energia eólica é a energia gerada a partir do vento. Há muitos anos o homem já utiliza essa energia para movimentar as suas embarcações; e também nos moinhos de vento, utilizados para moer grãos.
Para que a energia eólica seja produzida, é necessário que os aerogeradores (grandes turbinas em forma de cata-vento) sejam instalados em locais abertos e com grande quantidade de vento. À medida que as hélices se movimentam, produzem energia captada por um gerador, gerando a eletricidade.
Moinho de vento
Energia Maremotriz
A energia maremotriz é obtida através dos movimentos das ondas do mar
A energia maremotriz é conseguida através dos movimentos das ondas do mar e das marés, em razão da força da gravidade que existe entre a Lua, a Terra e o Sol, o que provoca as marés. Para que se consiga captar essa energia, é necessário que se faça uma barragem formando um reservatório perto do mar. Quando a maré se enche, tornando-se alta, a água do mar enche as turbinas gerando a energia, de forma semelhante à energia hidráulica. O custo da implantação de uma usina assim é muito caro, mas acredita-se que esse tipo de energia será muito utilizado no futuro.
Energia geotérmica
Usina geotérmica utiliza a energia que vem de dentro da terra
Também chamada de energia geotermal, a energia geotérmica é gerada a partir da energia que vem do interior da terra, pois lá o calor pode chegar a até 50000C, produzindo água muito quente e muito vapor. Na usina geotérmica, a água e os vapores são utilizados para acionar as turbinas, sendo assim transformado em eletricidade.
Energia da biomassa
A energia de biomassa é gerada por materiais orgânicos como restos de comida, madeira, esterco, etc
Para entender como funciona essa energia, primeiro é preciso saber o que ébiomassa. Chamamos de biomassa todo material de origem orgânica. Quando esses materiais (como esterco, madeira, restos de comida, etc.) entram em decomposição, produzem um gás chamado de metano e é esse gás o responsável pela produção da energia da biomassa. Esse tipo de produção de energia, além de ser renovável e não poluente, ainda pode contribuir para a diminuição do efeito estufa e do aquecimento global. Algumas usinas que produzem o combustível álcool produzem esse tipo de energia a partir do bagaço da cana-de-açúcar.
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
domingo, 25 de agosto de 2013
O que é que a gente precisa aprender hoje em dia para viver melhor com o meio ambiente que a gente tem?
O que é que a gente precisa aprender hoje em dia para viver melhor com o meio ambiente que a gente tem ?
No mundo de hoje, muitos não se importam com o estado do meio ambiente. Para que essa situação mude, o pensamento das pessoas teria que mudar, algumas atitudes teriam que ser repensadas.
Portanto, cuidar do meio ambiente para que a poluição diminua, reciclar o lixo, plantar uma árvore, são exemplos de atitudes que, de alguma forma, ajudam a preservar o meio ambiente.
Então, cuidando de onde vivemos, consequentemente, a vida das pessoas mudaria. O ar seria mais limpo, os rios não seriam tão sujos, haveria mais florestas. Muitos benefícios iriam surgir com essas novas atitudes.
Assim, o ser humano precisa da natureza para viver e, sem ela, ele não poderia sobreviver. Portanto, cuidar do meio ambiente seria como cuidar de si mesmo, do seu bem-estar, da sua família.
Texto de Renato Brito - aluno do 1º ano do Ensino Médio do CPACO
No mundo de hoje, muitos não se importam com o estado do meio ambiente. Para que essa situação mude, o pensamento das pessoas teria que mudar, algumas atitudes teriam que ser repensadas.
Portanto, cuidar do meio ambiente para que a poluição diminua, reciclar o lixo, plantar uma árvore, são exemplos de atitudes que, de alguma forma, ajudam a preservar o meio ambiente.
Então, cuidando de onde vivemos, consequentemente, a vida das pessoas mudaria. O ar seria mais limpo, os rios não seriam tão sujos, haveria mais florestas. Muitos benefícios iriam surgir com essas novas atitudes.
Assim, o ser humano precisa da natureza para viver e, sem ela, ele não poderia sobreviver. Portanto, cuidar do meio ambiente seria como cuidar de si mesmo, do seu bem-estar, da sua família.
Texto de Renato Brito - aluno do 1º ano do Ensino Médio do CPACO
Cpaco e o Debate Ambiental
Cpaco e o Debate Ambiental é um programa de rádio que vai ao ar aos sábados ao meio dia, na Antena Norte FM de São Benedito, Ceará, mantido pelo Colégio Professora Alice do Carmo Oliveira.
Tem o intuito de divulgar ações sobre o meio ambiente, trabalhadas no Colégio Professora Alice do Carmo Oliveira, e também de pessoas que gostam e cooperam para que haja um ambiente saudável para se viver.
Atualmente é apresentado pelo Professor Inácio Alcântara e pelos alunos do 9º ano do CPACO. O Programa traz também convidados que em suas atividades trabalham ações relacionadas a preservação do meio ambiente.
Tem o intuito de divulgar ações sobre o meio ambiente, trabalhadas no Colégio Professora Alice do Carmo Oliveira, e também de pessoas que gostam e cooperam para que haja um ambiente saudável para se viver.
Atualmente é apresentado pelo Professor Inácio Alcântara e pelos alunos do 9º ano do CPACO. O Programa traz também convidados que em suas atividades trabalham ações relacionadas a preservação do meio ambiente.
Da maneira de plantar um oásis na cidade grande
De árvore em árvore, Francisco Arruda vai elaborando um oásis frente ao trânsito estressante e ao calor permanente de Fortaleza. Há uma década, ele planta cedros, ipês e mais sombras em praças e calçadas da Capital
Ana Mary C. Cavalcanteanamary@opovo.com.br
Chegou o tempo de colher os frutos e as sombras. O cedro cresceu mais do que o pai: era uma muda a bater na cintura e hoje se espalha pelo céu. A amoreira também vingou, assim como outras tantas árvores que o comerciante Francisco Bezerra Arruda, 60, plantou no Passeio Público, praça antiga do Centro de Fortaleza. “Inclusive, a praça está até mais bonita, depois que eu plantei!”, cuida.
Da última década para cá, de quando trouxe a muda de cedro do próprio quintal, Francisco conta e contempla jasmins, ipês, trapiás, eucaliptos e o caçula flambloyant-de-flores-vermelhas (plantado há pouco tempo). “Já plantei umas 25 árvores”, diz, mandando buscar, inclusive, espécies de São Paulo e do Amazonas. “Plantei árvores na Praça da Estação, dos Leões, da Escola Normal, além do Passeio Público. Fora as árvores que já dei pro pessoal plantar nas calçadas”, semeia.
A história ganhou terreno quando o comerciante, indo a pé de casa para o trabalho, cruzava o Passeio “abandonado, ninguém ligava pra regar. E eu via as plantas muito maltratadas”. Mas a raiz dessa narrativa de delicadezas está fincada nas terras da infância, em Tauá (344,7 quilômetros de Fortaleza): “Lá, a gente ia pra casa dos meus avós, em Pedra Branca (distrito de Tauá), e era muito arborizado... Eu subia no juazeiro pra tirar o juá; em pitombeira, pra tirar as pitombas. Subia naquelas árvores nativas, de frutas silvestres”.
Passeio Público
Quando o pai veio embora para Fortaleza, na década de 1960, “a primeira vista” do menino sertanejo foi o Passeio Público, um mar de árvores no meio dos prédios e do trânsito do Centro. “Foi a praça mais bonita que eu achei!”, admira ainda hoje. “Porque aqui é um oásis na cidade. Um trânsito louco desses (aponta para a rua Dr. João Moreira, que margeia a praça), quando a gente vem pra cá, se sente é bem”, respira.Passeio Público
O comerciante tem o hábito – e o prazer – de se sentar sob as árvores e fazer a meditação “shinsokan” (da Seicho-No-Ie). “Você faz para harmonizar o ambiente, para transformar o negativo em positivo”, explica.
Contra foices e serras que matam o verde restante da cidade, as mãos de Francisco se juntam para acarinhar o meio ambiente e preencher os vazios do lugar. “As árvores têm sensibilidade”, acredita. Plantá-las, para ele, é também uma forma de agradecer a infância adoçada por pitombeiras. E é ainda uma prática que embeleza a cidade, “tem a função de melhorar o clima, purificar o ar... Qual a beleza que existe no deserto? Aí, você vai lá na frente e vê um oásis. O deserto, em si, não tem beleza nenhuma. Eu considero aqui um oásis da cidade”.
Oração
Dia sim, dia não, ele volta ao Passeio Público e faz sua oração acolhido pelas folhas e flores que ajudou a nascer. “Não me acho o dono das árvores, mas é como se eu fosse um pai para elas. As primeiras mudas que plantei já estão árvores grandes”, orgulha-se.Oração
Com adubo e afeto, Francisco ainda não viu morrer nenhuma árvore que plantou. “Acho que tenho mão boa... Também vai o sentimento da pessoa. Enquanto tem pessoa que vê uma planta e faz é quebrar, eu sou o contrário: gosto de construir. E acho que, no mundo espiritual, é assim: um local muito arborizado, muita flor. É só o belo”, aproxima-se.
Onde
ENTENDA A NOTÍCIA
Boa parte das árvores que semeia pela cidade, Francisco planta no Passeio Público. A construção dessa praça teve início na segunda metade do século XIX. O lugar, histórico por natureza, expõe um baobá de 1910 e já foi recanto da alta classe fortalezense, de prostitutas e de marginais. Ganhou vida nova a partir de 2007, com uma restauração.
Saiba mais
A Secretaria do Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma) coordena o Programa de Adoção de Praças e Áreas Verdes.
Lançado em março deste ano, o programa estimula o cuidado de espaços públicos por empresas, associações, cidadãos.
“A primeira etapa para a adoção de um espaço verde é a preparação da Carta de Intenção, que deve ser apresentada à Secretaria Regional específica, contendo informações sobre o local de interesse e documentação necessária.A partir disso, o munícipe aguarda ser chamado para assinar o Termo de Cooperação”, explica a assessoria de imprensa da Seuma.
Quem deseja plantar em áreas públicas, orienta a Seuma, deve procurar a Secretaria Regional da região. Engenheiros agrônomos ou outros especialistas podem indicar as espécies adequadas e explicar como fazer o plantio.
fonte: http://www.opovo.com.br
sábado, 24 de agosto de 2013
Desmatamento na Amazônia volta a crescer
Segundo dados do Deter, em maio de 2013 a Amazônia perdeu 46,5 mil hectares de floresta – quase a área da cidade de Porto Alegre. Isso representa um aumento de mais de 400% em comparação com o mesmo período de 2012
“Aqui se faz, aqui se paga. ” A parceria com a bancada ruralista começa a passar uma amarga fatura para o governo Dilma: o desmatamento da floresta amazônica, que demorou tanto para começar a ser controlado, mostra sinais tão evidentes de subida que nem o governo consegue mais esconder. Em coletiva de imprensa em 05/07, o Ibama anunciou uma tendência de aumento de desmatamento que não se via mais no Brasil. Segundo dados do Deter, em maio de 2013 a Amazônia perdeu 46,5 mil hectares de floresta – quase a área da cidade de Porto Alegre. Isso representa um aumento de mais de 400% em comparação com o mesmo período de 2012.
Isso tudo com uma cobertura de nuvens de 42% sobre a Amazônia Legal, o que prejudica a detecção de focos de desmatamento pelos satélites. E mais: o Deter só identifica corte raso em áreas médias e grandes – as pequenas e fragmentadas, que se tornaram frequentes para justamente sumirem aos olhos do satélite, não entram nessa conta.
Luciano Evaristo, diretor de proteção ambiental do Ibama, disse recentemente estar confiante em zerar a tendência de desmatamento ainda neste ano. Mas as informações divulgadas hoje mostram que o país segue o caminho contrário. “Os números são preocupantes, mas lamentavelmente previsíveis”, diz Kenzo Jucá, da campanha Amazônia do Greenpeace. “O governo Dilma tem sido conivente com o desmatamento. Cedeu aos ruralistas e, em nome de um modelo atrasado e predador de desenvolvimento, avança sobre unidades de conservação e territórios indígenas. Agora chegou a fatura.”
Desmatamento na Amazônia Legal (8/11 a 4/13)
É de se notar que, na coletiva, apenas o Ibama estava presente, enquanto nas anteriores, quando havia queda ou leve aumento, um circo com ministros de Estado era montado – hoje nem Izabella Teixeira, ministra do Meio Ambiente, deu as caras. Era o momento para o governo mostrar que tem, em suas prioridades, atacar o problema e acabar com essa chaga ambiental.
Mas, pelo visto, em vez de zerar o desmatamento na Amazônia, e mostrar para o mundo pelo menos um feito positivo de seu governo, Dilma prefere entregar o futuro da floresta e dos brasileiros para quem tem motosserra no lugar de mãos. No acumulado de agosto de 2012 a maio de 2013, o país perdeu 233,8 mil hectares de floresta – um aumento de 35% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Mas, pelo visto, em vez de zerar o desmatamento na Amazônia, e mostrar para o mundo pelo menos um feito positivo de seu governo, Dilma prefere entregar o futuro da floresta e dos brasileiros para quem tem motosserra no lugar de mãos. No acumulado de agosto de 2012 a maio de 2013, o país perdeu 233,8 mil hectares de floresta – um aumento de 35% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Só cresce
A pressão não poupa nem unidades de conservação (UCs) e terras indígenas (TIs), que são alvo atual dos ruralistas. Em maio, o Deter viu 54 mil hectares de florestas desmatadas em UCs e 8,9 mil hectares em TIs. A Flona Jamaxim, no Pará, foi a unidade de conservação mais desmatada no mês (perdeu 28,4 mil hectares), enquanto que a TI Maraiwatsede, no Mato Grosso, teve 8,8 mil hectares de florestas derrubadas.
Os Estados campeões do desmatamento em maio foram Mato Grosso, com 27,7 mil hectares, seguido de Pará (13,4 mil), Amazonas (3,3 mil), Tocantins (900), Rondônia (770) e Maranhão (440). O Ibama aplicou R$ 1,7 bilhão em multas no período de agosto a maio deste ano e embargou 236 mil hectares da áreas com desmatamento ilegal.
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
Brasileiro inventor de 'luz engarrafada' tem ideia espalhada pelo mundo
Alfredo Moser poderia ser considerado um Thomas Edison dos dias de hoje, já que sua invenção também está iluminando o mundo.
Em 2002, o mecânico da cidade mineira de Uberaba, que fica a 475 km da capital Belo Horizonte, teve o seu próprio momento de 'eureka' quando encontrou a solução para iluminar a própria casa num dia de corte de energia.
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Para isso, ele utilizou nada mais do que garrafas plásticas pet com água e uma pequena quantidade de cloro.
Nos últimos dois anos, sua ideia já alcançou diversas partes do mundo e deve atingir a marca de 1 milhão de casas utilizando a 'luz engarrafada'.
Mas afinal, como a invenção funciona? A reposta é simples: pela refração da luz do sol numa garrafa de dois litros cheia d'água.
"Adicione duas tampas de cloro à água da garrafa para evitar que ela se torne verde (por causa da proliferação de algas). Quanto mais limpa a garrafa, melhor", explica Moser.
Moser protege o nariz e a boca com um pedaço de pano antes de fazer o buraco na telha com uma furadeira. De cima para baixo, ele então encaixa a garrafa cheia d'água.
"Você deve prender as garrafas com cola de resina para evitar vazamentos. Mesmo se chover, o telhado nunca vaza, nem uma gota", diz o inventor.
Outro detalhe é que a lâmpada funciona melhor se a tampa for encapada com fita preta.
"Um engenheiro veio e mediu a luz. Isso depende de quão forte é o sol, mas é entre 40 e 60 watts", afirma Moser.
Apagões
A inspiração para a "lâmpada de Moser" veio durante um período de frequentes apagões de energia que o país enfrentou em 2002. "O único lugar que tinha energia eram as fábricas, não as casas das pessoas", relembra.
Moser e seus amigos começaram a imaginar como fariam um sinal de alarme, no caso de uma emergência, caso não tivessem fósforos.
O chefe do inventor sugeriu na época utilizar uma garrafa de plástico cheia de água como lente para refletir a luz do sol em um monte de mato seco e assim provocar fogo.
A ideia ficou na mente de Moser que então começou a experimentar encher garrafas para fazer pequenos círculos de luz refletida.
Não demorou muito para que ele tivesse a ideia da lâmpada.
Quanto gasta de energia?
- As lâmpadas feitas com as garrafas plásticas não necessitam de energia para serem produzidas, já que o material pode ser coletado e reaproveitado pelos moradores da própria comunidade.
- A 'pegada de carbono' - unidade que mede o quanto de CO2 é dispensado na atmosfera para se produzir algo - de uma lâmpada incandescente é 0,42kg de CO2.
- Uma lâmpada de 50 watts, ligada por 14 horas por dia, por um ano, tem 'pegada de carbono' de quase 200kg de CO2.
- As lâmpadas de Moser também não emitem CO2 quando 'ligadas'.
Fonte: ONU
"Eu nunca fiz desenho algum da ideia".
"Essa é uma luz divina. Deus deu o sol para todos e luz para todos. Qualquer pessoa que usar essa luz economiza dinheiro. Você não leva choque e essa luz não lhe custa nem um centavo", ressalta Moser.
Pelo mundo
O inventor já instalou as garrafas de luz na casa de vizinhos e até no supermercado do bairro.
Ainda que ele ganhe apenas alguns reais instalando as lâmpadas, é possível ver pela casa simples e pelo carro modelo 1974 que a invenção não o deixou rico. Apesar disso, Moser aparenta ter orgulho da própria ideia.
"Uma pessoa que eu conheço instalou as lâmpadas em casa e dentro de um mês economizou dinheiro suficiente para comprar itens essenciais para o filho que tinha acabado de nascer. Você pode imaginar?", comemora Moser.
Carmelinda, a esposa de Moser por 35 anos, diz que o marido sempre foi muito bom para fazer coisas em casa, até mesmo para construir camas e mesas de madeira de qualidade.
Mas parece que ela não é a única que admira o marido inventor.
Illac Angelo Diaz, diretor executivo da fundação de caridade MyShelter, nas Filipinas, parece ser outro fã.
A instituição MyShelter se especializou em construção alternativa, criando casas sustentáveis feitas de material reciclado, como bambu, pneus e papel.
Para levar à frente um dos projetos do MyShelter, com casas feitas totalmente com material reciclado, Diaz disse ter recebido "quantidades enormes de garrafas".
"Nós enchemos as garrafas com barro para criamos as paredes. Depois enchemos garrafas com água para fazermos as janelas", conta.
"Quando estávamos pensando em mais coisas para o projeto, alguém disse: 'Olha, alguém fez isso no Brasil. Alfredo Moser está colocando garrafas nos telhados'", relembra Diaz.
Seguindo o método de Moser, a entidade MyShelter começou a fazer lâmpadas em junho de 2011. A entidade agora treina pessoas para fazer e instalar as garrafas e assim ganharem uma pequena renda.
Nas Filipinas, onde um quarto da população vive abaixo da linha da pobreza (de acordo com a ONU, com menos de US$ 1 por dia) e a eletricidade é muito cara, a ideia deu tão certo, que as lâmpadas de Moser foram instaladas em 140 mil casas.
As luzes 'engarrafadas' também chegaram a outros 15 países, dentre eles Índia, Bangladesh, Tanzânia, Argentina e Fiji.
Diaz disse que atualmente pode-se encontrar as lâmadas de Moser e comunidades vivendo em ilhas remotas. "Eles afirmam que eles viram isso (a lâmpada) na casa do vizinho e gostaram da idéia".
Pessoas em áreas pobres também são capazes de produzir alimentos em pequenas hortas hidropônicas, utilizando a luz das garrafas para favorecer o crescimento das plantas.
"Alfredo Moser mudou a vida de um enorme número de pessoas, acredito que para sempre"
Illac Angelo Diaz, diretor executivo da fundação de caridade MyShelter nas Filipinas
Diaz estima que pelo menos um milhão de pessoas irão se beneficiar da ideia até o começo do próximo ano.
"Alfredo Moser mudou a vida de um enorme número de pessoas, acredito que para sempre", enfatiza o representante do MyShelter.
"Ganhando ou não o prêmio Nobel, nós queremos que ele saiba que um grande número de pessoas admiram o que ele está fazendo".
Mas será que Moser imagina que sua invenção ganharia tamanho impacto?
"Eu nunca imaginei isso, não", diz Moser emocionado.
"Me dá um calafrio no estômago só de pensar nisso".
fonte: BBC BRASIL
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
Conheça sete benefícios de andar de bicicleta
A bicicleta já foi um dos principais meios de transporte no mundo, mas hoje a história é bem diferente. Grande parte das pessoas nunca teve uma bicicleta própria ou deixa a sua cheia de teias de aranha na garagem. Seja por preguiça ou falta de tempo, quem não costuma pedalar está perdendo inúmeros benefícios - desde definir músculos até melhorar a frequência cardíaca. Conheça sete deles e se torne mais um adepto desse exercício físico.
1 DE 7
Faz bem à saúde
Segundo o médico do esporte Ricardo Nahas, do Hospital 9 de Julho, andar de bicicleta pode ser comparado à caminhada ou até mesmo à corrida. "Em um passeio de cerca de 40 minutos, três vezes por semana, já é possível dar adeus a diversos problemas decorrentes do sedentarismo", aponta. Antes, entretanto, recomenda-se fazer uma avaliação médica para determinar a intensidade do exercício, já que cada pessoa apresenta um determinado peso e condicionamento físico. "Para os que desejam emagrecer, é necessário associar a atividade a uma alimentação equilibrada", afirma.
Segundo o médico do esporte Ricardo Nahas, do Hospital 9 de Julho, andar de bicicleta pode ser comparado à caminhada ou até mesmo à corrida. "Em um passeio de cerca de 40 minutos, três vezes por semana, já é possível dar adeus a diversos problemas decorrentes do sedentarismo", aponta. Antes, entretanto, recomenda-se fazer uma avaliação médica para determinar a intensidade do exercício, já que cada pessoa apresenta um determinado peso e condicionamento físico. "Para os que desejam emagrecer, é necessário associar a atividade a uma alimentação equilibrada", afirma.
Trabalha os membros inferiores
"Andar de bicicleta trabalha os grandes grupos musculares das pernas e ainda estimula a contração do abdômen, pois a atividade exige uma postura ereta do usuário", afirma Ricardo Nahas. Segundo o especialista, pedalar é um exercício aeróbico e de resistência muscular, o que melhora o condicionamento físico do praticante.
"Andar de bicicleta trabalha os grandes grupos musculares das pernas e ainda estimula a contração do abdômen, pois a atividade exige uma postura ereta do usuário", afirma Ricardo Nahas. Segundo o especialista, pedalar é um exercício aeróbico e de resistência muscular, o que melhora o condicionamento físico do praticante.
Funciona como meio de transporte
A bicicleta já foi amplamente utilizada como meio de transporte, mas mudanças culturais fizeram com que ela passasse a ser vista apenas como um instrumento de lazer ou de ciclista profissional. "A maior parte das pessoas pedala apenas no fim de semana, como se andar de bike fosse somente uma atividade de entretenimento", aponta Thiago Benicchio, diretor geral da Ciclocidade - Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo.
Outra grande razão que desestimula o uso da bike como meio de transporte é a falta de infraestrutura e educação de grande parte dos motoristas. Então, para quem não quer encarar os veículos motorizados, Thiago sugere usar a bike para trajetos curtos e de pouco movimento, como uma ida ao supermercado.
A bicicleta já foi amplamente utilizada como meio de transporte, mas mudanças culturais fizeram com que ela passasse a ser vista apenas como um instrumento de lazer ou de ciclista profissional. "A maior parte das pessoas pedala apenas no fim de semana, como se andar de bike fosse somente uma atividade de entretenimento", aponta Thiago Benicchio, diretor geral da Ciclocidade - Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo.
Outra grande razão que desestimula o uso da bike como meio de transporte é a falta de infraestrutura e educação de grande parte dos motoristas. Então, para quem não quer encarar os veículos motorizados, Thiago sugere usar a bike para trajetos curtos e de pouco movimento, como uma ida ao supermercado.
Melhora a frequência cardíaca
A intensidade de um exercício é controlada pela intensidade do batimento cardíaco de quem o pratica. Desse modo, é possível fortalecer o coração com um passeio de bicicleta, já que esta é uma atividade aeróbica. "Quem organiza treinos geralmente alterna a bicicleta com a caminhada ou a corrida, pois esses exercícios são equivalentes e, misturados, acabam com a monotonia", conta Ricardo Nahas.
A intensidade de um exercício é controlada pela intensidade do batimento cardíaco de quem o pratica. Desse modo, é possível fortalecer o coração com um passeio de bicicleta, já que esta é uma atividade aeróbica. "Quem organiza treinos geralmente alterna a bicicleta com a caminhada ou a corrida, pois esses exercícios são equivalentes e, misturados, acabam com a monotonia", conta Ricardo Nahas.
Oferece baixo impacto
Quando caminhamos ou corremos, todo nosso peso é jogado sobre as pernas, o que pode forçar as articulações dos membros inferiores. Sentado, entretanto, você distribui melhor a sua massa e não sobrecarrega nenhuma parte do corpo, como explica o médico do esporte Ricardo. "Por isso, a bicicleta é recomendada para quem está começando a fazer exercícios ou está acima do peso", diz.
Quando caminhamos ou corremos, todo nosso peso é jogado sobre as pernas, o que pode forçar as articulações dos membros inferiores. Sentado, entretanto, você distribui melhor a sua massa e não sobrecarrega nenhuma parte do corpo, como explica o médico do esporte Ricardo. "Por isso, a bicicleta é recomendada para quem está começando a fazer exercícios ou está acima do peso", diz.
Tem baixo custo de manutenção
De acordo com o biker Thiago Benicchio, é possível comprar uma bicicleta de boa qualidade por cerca de mil reais. Apesar do susto desse investimento inicial, a manutenção do instrumento é baixíssima. "Com apenas 50 reais por mês, é possível deixá-la sempre pronta para uso", explica. Segundo ele, são pequenos os reparos que devem ser feitos e grande parte deles pode ser realizado pelo próprio usuário, pois não exigem grande conhecimento sobre o assunto. Os maiores gastos ocorrem quando é necessária a troca de pneus ou uma revisão geral, o que ocorre apenas uma vez por ano.
De acordo com o biker Thiago Benicchio, é possível comprar uma bicicleta de boa qualidade por cerca de mil reais. Apesar do susto desse investimento inicial, a manutenção do instrumento é baixíssima. "Com apenas 50 reais por mês, é possível deixá-la sempre pronta para uso", explica. Segundo ele, são pequenos os reparos que devem ser feitos e grande parte deles pode ser realizado pelo próprio usuário, pois não exigem grande conhecimento sobre o assunto. Os maiores gastos ocorrem quando é necessária a troca de pneus ou uma revisão geral, o que ocorre apenas uma vez por ano.
Promove a sensação de liberdade e independência
Imagine poder tomar rotas alternativas, passar em meio aos carros e ainda não afetar de maneira alguma o meio ambiente. Essa é a sensação de quem anda de bicicleta. "Em cima dela, é possível observar melhor tudo o que acontece a sua volta e você ainda foge do estresse de quem está preso no trânsito", lembra o biker Thiago. Segundo ele, os melhores locais para andar de bicicleta são os de terreno plano e arborizado.
Imagine poder tomar rotas alternativas, passar em meio aos carros e ainda não afetar de maneira alguma o meio ambiente. Essa é a sensação de quem anda de bicicleta. "Em cima dela, é possível observar melhor tudo o que acontece a sua volta e você ainda foge do estresse de quem está preso no trânsito", lembra o biker Thiago. Segundo ele, os melhores locais para andar de bicicleta são os de terreno plano e arborizado.
fonte: minhavida.com.br
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