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domingo, 18 de novembro de 2018

A Fábula da Ecologia e do Tracajá

¨O homem com fome não pode pensar no amanhã¨

Navegando em uma remota região de um país que sonhava crescer, a Ecologia sentia o drama de viver a destruição de imensas florestas tropicais, pela fúria do fogo e a incapacidade humana.
Seguindo há vários dias entre rios, paranás e igarapés, a fauna e flora local, somando-se à tranquilidade de águas negras e límpidas, como a própria expressão da vida natural, a Ecologia tinha certeza que suas verdades seriam inquestionáveis pela simples razão de existirem.
Ao parar no fim de mais um dia, em um tranqüilo braço de rio, brilhando ainda sob a última luz do sol poente, a Ecologia resolveu ir até uma pequena casa que se avistava ao longe, à primeira vista em muitos dias.
Desembarcando, observou as paredes de toro encostados, cobertos pela palha característica da região, e chegou próxima ao jovem morador, que preparava sua primeira refeição do dia, após o árduo trabalho entre seringueiras e castanheiras.
Observando melhor a panela de barro do jantar, viu que o jovem preparava um tracajá, tartaruga típica do local e que se encontrava em perigo de extinção pelo seu abate indiscriminado.
Indignada, mas sábia, a Ecologia perguntou ao jovem:
- Você sabe o que está comendo?
- Sim, um tracajá.
Tentando encontrar um melhor caminho para resolver a questão, a Ecologia falou:
- Olhe, o tracajá é um animal protegido, inclusive o governo gasta muito dinheiro para criar e conservar a espécie. Além disso, a lei determina que você pode ser preso por crime.
Mas, pela lógica de que o processo deve evoluir, completou:
- Não vou lhe prender. Prefiro que você seja educado e entenda que se você comer este tracajá no futuro, seus filhos não vão mais ver tracajás nos rios.
E o jovem confuso respondeu:
- Mas, eu não entendo, se eu não comer o tracajá eu não vou ter filhos!!!
Para implantar uma consciência conservacionista que possui um caráter desenvolvido, em uma região que no mínimo é socialmente e economicamente carente, torna-se necessário primeiro superar a distância entre essas realidades.MORAL
¨O homem com fome não pode pensar no amanhã¨.

Fonte: http://ambientes.ambientebrasil.com.br/educacao/textos_educativos/a_fabula_da_ecologia_e_do_tracaja.html

A FÁBULA DO BEIJA-FLOR

Era uma vez um Beija-Flor que fugia de um incêndio juntamente com todos os animais da floresta. 
Só que o Beija-Flor fazia uma coisa diferente: apanhava gotas de água de um lago e atirava-as para o fogo. 
A águia, intrigada, perguntou: 
– “Ô bichinho, achas que vais apagar o incêndio sozinho com estas gotas?” 
– “Sozinho, sei que não vou”, respondeu o Beija-Flor, “MAS EU ESTOU FAZENDO A MINHA PARTE". 
Envergonhada, a águia chamou os outros pássaros e, juntos, todos entraram na luta contra o incêndio. 
Vendo isto, os elefantes venceram seu medo e, enchendo suas trombas com água, também corriam para ajudar. 
Os macacos pegaram cascas de nozes para carregar água.  
No fim, todos os animais, cada um de seu jeito, acharam maneiras de colaborar na luta. 
Pouco a pouco, o fogo começou a se debilitar quando, de repente, o Ser Celestial da Floresta, admirando a bravura destes bichinhos e comovido, enviou uma chuva que apagou de vez o incêndio e refrescou todos os animais, já tão cansados – mas felizes… 
Que possamos todos nós ter a coragem de fazer a nossa parte e a solidariedade de trabalhar juntos – na fé de estarmos abertos para as bênçãos do Sagrado… 
Autora: Wangari Maathai – Prêmio Nobel da Paz de 2004! meuip

Fonte: www.rodrigooller.com/autocontrole/a-fabula-do-beija-flor/meuip

A fábula do lixo que se multiplicava

Não somos mágicos e nem Reis de fábulas antigas, mas temos o incrível dom de transformarmos tudo que tocamos em lixo.

Lembram da história do Rei Midas, ganancioso como nenhum outro e que conseguia por meio de um desejo, que tudo que tocasse virasse ouro, inclusive a própria comida?
Pois bem, o homem moderno não deixa nada a desejar para o tal rei. É individualista, deseja que todas as coisas trabalhem para o seu próprio conforto e é acima de tudo ganancioso. Uma das maldições deste "rei" moderno é que tudo que toca se transforma também, mas não em ouro, e sim em lixo! Sim! Tudo é convertido em lixo e é esta a maldição que carregamos conosco.

Esgoto nos rios, gases tóxicos e poluentes na atmosfera, lixo em todos os lugares. Um simples lanche pode gerar tanto lixo quanto gerações anteriores nunca imaginariam. Tudo isto possui um custo, que hoje é ignorado pelas pessoas, afinal não é problema delas não é? Vem o caminhão de lixo e leva tudo para longe, a descarga carrega o que não presta e vamos assim vivendo. Para onde vai tudo isto? Quem se importa!? Esgotamento dos recursos naturais? Que besteira! 

O mundo é muito grande! Sempre terá mais matéria prima para criar ainda mais lixo...ou será que não?

A era do descartável talvez tenha sido um dos maiores erros da humanidade, pois não só as coisas físicas são descartáveis hoje como as idéias também.

Assim, em meio ao exército de lobotomizados, vamos caminhando a passos largos para nossa própria destruição. 

O que faremos para sair e tentar mudar as coisas? Vamos adotar o velho comodismo de sempre e nos mexer quando as coisas ficarem de maneira que nada mais se possa fazer ou prestar atenção para o que ocorre agora?

Para aqueles que desejam um futuro, que desejam poder sentar debaixo de uma árvore para repousar e não sentir o suave aroma do lixo, aqueles que amam nosso planeta, já que é aqui que seremos obrigados a ficar até o final de nossos dias, para aqueles que pensam nas gerações que virão, mexam-se! Reciclem o máximo que puderem, inclusive suas idéias!

Assim como o Rei que tudo transformava em ouro, até a própria comida, e acabou morrendo de fome, desejo um futuro em que não precisemos comer o produto de nosso lixo ou talvez morrer por decorrência deste. Mas para construirmos coisas belas, nunca necessitamos de mágica e sim de nossa espantosa criatividade e consciência de nós mesmos. Logo seria tão complicado mudarmos um atitude em troca de um futuro?

No próximo artigo, vamos dar maiores detalhes sobre o quanto é caro aquilo que chamamos de lixo e como podemos diminui-lo.

Autor(a)

Daniel Pereira

Formado em Física / Astrofísica pela Universidade de São Paulo. Fez cursos nas faculdades de Filosofia, Geologia e Matemática na Universidade de São Paulo. Fez cursos na área de artes plásticas e história da arte no Centro Cultural São Paulo. Também frequentou o curso de Introdução a Psicanálise pelo Instituto Sedes Sapientiae. Atua na área de tecnologia e web desenvolvendo soluções voltadas para várias áreas do conhecimento, incluindo pesquisa com redes sociais. Atualmente atua para um grande portal de notícias.

Contato

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Revisão

Fabíola Piovesan - revisora de textos free-lancer, graduada em Letras - Português pela PUC-SP, participação do curso de extensão: "Preparação e revisão: o texto em foco" pela Editora UNESP. E-mail de contato: fapiovesan@yahoo.com.b

Fonte: www.sermelhor.com.br/ecologia/a-fabula-do-lixo-que-se-multiplicava.html