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terça-feira, 21 de abril de 2015

Oito cidades mostram ao Brasil que é possível despoluir os rios urbanos

O crescimento desordenado das cidades, somado ao descaso do poder público e à falta de consciência da população, fazem com que boa parte dos rios urbanos do Brasil mais pareçam a extensão das lixeiras. A falta de tratamento de esgoto e o descarte de poluentes industriais são os grandes vilões para esse quadro.
Atualmente, os 500 maiores rios do planeta enfrentam problemas com a poluição, segundo dados da Comissão Mundial de Águas. Contudo, diversas cidades conseguiram transformar seus rios mortos em belos retratos de cartão-postal, como Paris e Londres, integrando-os à sua vida econômica e social. A Exame listou alguns exemplos que podem inspirar as autoridades brasileiras para que alcancemos os mesmos resultados.
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Sena pode estar 100% despoluído em 2015
Foto: Danielle Meira dos Reis
  • 1. Rio Sena, Paris (França)
O Sena, em Paris, foi degradado por conta da poluição industrial, situação comum a outros rios europeus. Neste caso, porém houve um agravante: o recebimento de esgoto doméstico.
Por conta de seu estado lastimável, desde a década de 1920 o Sena é alvo de preocupações ambientais. Mas foi apenas em 1960 que os franceses passaram a investir na revitalização do local construindo estações de tratamento de esgoto. Hoje já existem 30 espécies de peixes no rio, mas o processo para que isso acontecesse foi lento.
No começo, havia apenas 11 estações em funcionamento. Em 2008 já eram duas mil, mas a meta é que em 2015 o rio já esteja 100% despoluído. Como parte do processo de tratamento de esgoto, o governo criou leis que multam fábricas e empresas que despejarem substâncias nas águas. Além disso, há um incentivo entre 100 e 150 euros por hectare para que agricultores que vivem às margens do rio não o poluam.
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Tâmisa era conhecido antes como o "Grande fedor"
Foto: Wikimedia Commons
  • 2. Rio Tâmisa, Londres (Reino Unido)
O Tâmisa tem quase 350 km de extensão e um longo histórico de poluição. As águas deixaram de ser consideradas potáveis ainda em 1610, por conta da falta de saneamento básico da Inglaterra. Ocorriam até mesmo mortes por cólera. Em 1858, no entanto, reuniões parlamentares precisaram ser suspensas por conta do mau cheiro das águas, o que levou os governantes a resgatar a vida do rio apelidado como “Grande fedor”.
Na época foi colocado em prática uma alternativa sem êxito, já que o sistema que coletava o esgoto despejava os dejetos recolhidos no rio a certa distância abaixo da cidade. Apenas entre 1964 e 1984 novas ações de revitalização surtiram efeito. Foram criadas duas estações de tratamento de esgoto com investimentos de 200 milhões de libras. Quinze anos depois, um incinerador passou a dar destino aos sedimentos vindos do tratamento das águas, gerando energia para as duas estações. Fora isso, hoje dois barcos percorrem o Tâmisa de segunda a sexta e retiram 30 toneladas de lixo por dia.
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Famoso rio de Lisboa teve investimento de 800 milhões de euros
Foto: Wikimedia Commons
  • 3. Rio Tejo, Lisboa (Portugal)
Para despoluir o famoso rio de Lisboa foram investidos 800 milhões de euros. A revitalização, que se encerrou em 2012, incluiu obras de saneamento e renovação da rede de distribuição de águas e esgotos, visto que os dejetos eram depositados diretamente nas águas do rio. Foram beneficiados com o projeto 3,6 milhões de habitantes.
O Tejo é o maior rio da Europa ocidental e passou a ser despoluído com a criação da Reserva Natural do Estuário do Tejo, em 2000. O plano envolveu a construção de infraestrutura de saneamento de águas residuais e renovação de condutas de abastecimento de água. Hoje, até golfinhos voltaram a saltar nas águas do rio europeu.
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Os 5,8 km do rio que corta a grande metrópole de Seul foram totalmente revitalizados em apenas quatro anos
Foto: longzijun
  • 4. Rio Cheonggyecheon, Seul (Coreia do Sul)
Pode parecer mentira, mas os 5,8 km do rio que corta a grande metrópole de Seul foram totalmente revitalizados em apenas quatro anos. Hoje ele conta com cascatas, fontes, peixes e é ponto de encontro de crianças e jovens.
Seu renascimento começou em julho de 2003, quando o governo da cidade implodiu um enorme viaduto (com cerca de 620 mil toneladas de concreto) que ficava sobre o rio e começou, em paralelo, um grande projeto de nova política de transporte público e construiu diversos parques lineares, ampliando a quantidade de áreas verdes nas ruas para uma cidade sustentável. Todo o processo teve um investimento de 370 milhões de dólares.
Com as melhorias ambientais, a temperatura em Seul diminuiu 3,6°C, além de haver melhorias econômicas para a cidade. O rio sul-coreano era responsável pela drenagem das águas da metrópole com mais de 10 milhões de habitantes quando seu leito se tornou poluído. Hoje, as águas que correm por lá são bombeadas do Rio Han, outro que passou pelo processo de despoluição.
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O Han também passou por mudanças e hoje é considerado limpo e já tem algumas espécies de peixe
Foto: Divulgação
  • 5. Rio Han, Seul (Coreia do Sul)
Formado pela confluência dos rios Namhan e Bukhan, ele passa por Seul e se junta ao rio Imjin, que em seguida deságua no Mar Amarelo. Com 514 km de extensão, sendo 320 navegáveis, o rio sempre teve papel fundamental para o desenvolvimento da região, visto que era fonte para a agricultura e o comércio, além de ajudar na atividade industrial e na geração de energia elétrica.
No entanto, o Rio Han sofreu grande degradação durante a Segunda Gerra Mundial e Guerra da Coreia, além de receber o despejo de esgoto.
Mas, em 1998, com o plano de Desenvolvimento e Implementação de Gestão da Qualidade da Água, o local mudou o seu destino. Com a revitalização do rio Cheonggyecheon, o Han também passou por mudanças e hoje é considerado limpo e já tem algumas espécies de peixe. O governo tem em prática, inclusive, o projeto Han Renaissance, que tem por objetivo revitalizar 12 parques à beira do rio.
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Governos das cidades banhadas pelo Reno se reuniram e criaram o Programa de Ação para o Reno em 1987
Foto: Vladimir Rys/Getty Images
  • 6. Rio Reno, várias cidades da Europa
Com cerca de 1,3 mil km de extensão, o rio nasce nos Alpes Suíços e banha seis países europeus até desaguar no Mar do Norte, na Holanda. Durante muitos anos recebeu dejetos de zonas industrias, o que o levou a ser conhecido, em 1970, como a cloaca a céu aberto da Europa.
Um dos principais casos de contaminação aconteceu em 1986, quando 20 toneladas de substâncias altamente tóxicas foram despejadas no rio por uma empresa suíça. Com o ocorrido, o governos das cidades banhadas pelo Reno se reuniram e criaram o Programa de Ação para o Reno em 1987, investindo mais de 15 bilhões de dólares em sua recuperação, que contou com a construção de estações de tratamento de água monitorado. O resultado são 95% dos esgotos das empresas tratados e a existência de 63 espécies de peixes vivendo por ali hoje.
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Cleveland investiu mais de 3,5 bilhões de dólares para a purificação da água do Cuyahoga e dos seus sistemas de esgoto
Foto: Cuyahoga jco
  • 7. Rio Cuyahoga, Cleveland (Estados Unidos)
Localizado no estado de Ohio, ele conta com 160 km de extensão, passando pelo Parque Nacional do Vale Cuyahoga e desaguando no Lago Eire. Hoje ele é parte fundamental do ecossistema da região, sendo lar e fonte de sustento de diversos animais. No entanto, a história era bem diferente em um passado não muito distante.
Devido à atividade industrial maciça e o esgoto residencial da região entre Akron e Cleveland, o rio era bastante poluído. Para piorar a situação, em junho de 1969, uma mancha de óleo e outros produtos químicos incendiaram o rio. Por conta desses fatores, em 1970 foi assinado o Ato Nacional de Proteção Ambiental, que viabilizou a criação do Ato Água Limpa, em 1972, estipulando que todos os rios do país deveriam ser apropriados para a vida aquática e para o lazer humano.
Assim, Cleveland investiu mais de 3,5 bilhões de dólares para a purificação da água do Cuyahoga e dos seus sistemas de esgoto. E a previsão é de investir mais 5 bilhões nos próximos 30 anos para manter o bom estado de suas águas.
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As galerias pluviais foram reconstruídas nos Canais de Copenhague
Foto: Pramzan45/Wikimedia Commons
  • 8. Canais de Copenhague (Dinamarca)
Provavelmente você conhece a capital dinamarquesa por ser referência no assunto meio ambiente. Hoje ela possui uma meta muito clara: quer chegar em 2025 como a capital a primeira capital do mundo a neutralizar suas emissões de carbono.
Mas nem sempre foi assim. Antes os canos que levavam a água da chuva para os rios e canais muitas vezes se misturavam com a rede de esgoto, transportando os dejetos para as águas. Além disso, o entorno do rio era uma área industrial, o que fazia com que boa parte do lixo da região fosse para os canais e rios.
Em 1991, no entanto, surgiu o plano de despoluição das águas e a remoção da área industrial ao redor do rio. Assim, as galerias pluviais foram reconstruídas, os reservatórios de água foram estabelecidos em pontos estratégicos da cidade para que a água da chuva se armazenasse em caso de tempestade e o encanamento dos esgotos foi melhorado. O lixo, por sua vez, passou a ser reciclado e incinerado.
Hoje os habitantes e turistas podem, até, tomar banho nas piscinas públicas artificiais criadas pelo governo.

fonte: http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2013/dezembro/licoes-ao-brasil-oito-cidades-que-conseguiram?tag=cidades-sustentaveis

sexta-feira, 27 de março de 2015

Mais dicas de preservação do meio ambiente

O meio ambiente é o meio onde vivemos. Ele não está somente relacionado à natureza propriamente dita, como muitos pensam, mas todo meio de vivência humana e de outras espécies, é tido como meio ambiente. O meio ambiente deve ser preservado, seja ele área natural ou urbana. 

Aqui iremos dar algumas dicas de preservação do nosso meio ambiente.

• Ande mais de bicicleta do que de carro, faz bem para o ambiente e pra sua saúde;
• Aproveite ao máximo a luz do sol, abra janelas, cortinas, persianas;
• Coloque a geladeira em lugares estratégicos, longe do fogão e da luz solar – isso economia energia;
• Coma menos carne vermelha;
• Compre produtos que tenham a opção em refil.
• Dê preferência ao varal ao invés da secadora para secar roupas;
• Economize energia, o meio ambiente agradece e seu bolso também; 
• Em hipótese alguma desperdice água;
• Escreva nos dois lados do papel;
• Evite guardar comida quente na geladeira;
• Feche o chuveiro enquanto se ensaboa;
• Mantenha a torneira fechada ao escovar os dentes;
• Não corte árvores sem autorização;
• Não crie animais silvestres em casa;
• Não jogue lixo em terreno abandonado;
• Não jogue lixo em vias públicas ou em áreas verdes;
• Não jogue óleos no esgoto;
• Não passe roupas aos poucos e evite deixar o ferro ligado por muito tempo;
• Não seque nada no motor da geladeira;
• O que você não usa mais pode ser reaproveitado por outras pessoas;
• Pinte as paredes com cores claras para refletir mais luz;
• Procure reaproveitar os legumes ao máximo possível, recorra a novas receitas;
• Quanto menos usar de materiais plásticos, melhor;
• Reaproveite tudo que puder;
• Separe os lixos recicláveis dos não-recicláveis;
• Tente tomar banho em cinco minutos;
• Tire da tomada os aparelhos eletrônicos que não estão em uso;
• Use eletrodomésticos novos, eles consomem menos energia;
• Use lâmpadas fluorescentes compactas (lfc);

Essas são algumas de muitas alternativas de como preservar o nosso meio ambiente. Vamos praticar e fazer um mundo cada vez 


Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado 
http://www.portaleducacao.com.br/biologia/artigos/48846/dicas-de-preservacao-do-meio-ambiente#ixzz3VdkQoBGq

Dicas para preservar o meio ambiente

Imagem: sxc.hu
Imagem: sxc.hu
“Apenas quando a última árvore for derrubada, quando o último peixe for morto e quando o último rio secar, o homem irá descobrir que dinheiro não se come.”                                                                                           (Provérbio indígena)

Segundo os pesquisadores, a situação do meio ambiente é cada dia mais alarmante, apesar do esforço para a conscientização ecológica nos últimos anos em todo o mundo. As ações de recuperação são lentas e estão em descompasso com a velocidade de deterioração dos ecossistemas. Os problemas são muitos: a água está em processo de escassez; a poluição está se agravando; a biodiversidade está sendo reduzida, com várias espécies da fauna e da flora entrando em extinção; a desertificação de grandes áreas no planeta está aumentando; as questões climáticas estão se agravando, com fenômenos naturais cada vez mais severos e incomuns; a produtividade do solo está diminuindo e o desmatamento mundial está em proporções gigantescas.
No Brasil, por exemplo, restam apenas 8,5% de Mata Atlântica original em 17 estados brasileiros. Um levantamento recente feito pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e pela ONG SOS Mata Atlântica, esta semana, mostrou que a devastação da Mata Atlântica atingiu a maior taxa desde 2008, com um aumento de 29% em relação à última pesquisa feita há dois anos. Ou seja: mesmo com tantas campanhas contra o desmatamento, a situação não melhora. Em relação à água, uma questão crucial e de extrema urgência a nível global, apenas 3% da disponível no planeta é doce. E apenas um terço dela – presente nos rios, lagos, lençóis freáticos superficiais e atmosfera – é acessível. E pesquisas mostram que este bem está se reduzindo drasticamente, o que muito provavelmente significará uma escassez de água mundial em poucas décadas.
Para que possamos mudar esta realidade, é preciso que cada um faça a sua parte em prol da preservação ambiental. Pequenas atitudes podem fazer toda a diferença quando se tornam um hábito de toda a sociedade. Pensar e agir de forma sustentável é apenas o começo. Veja a seguir algumas dicas para ajudar o meio ambiente.

-         Não desperdice água: desligue a torneira quando estiver escovando os dentes ou lavando a louça; não deixe torneiras pingando, providencie seu conserto; desligue o chuveiro quando estiver se ensaboando; não use água para ficar horas lavando o carro ou o quintal; jamais desperdice água deixando-a escapar sem nenhuma utilização; aproveite a água da máquina de lavar para lavar o quintal e, se possível, capte a água da chuva para utilizar no di-a-dia.
-         Não jogue lixo em qualquer lugar: este é um hábito que causa danos ao meio ambiente e também enormes transtornos à população. Jogar lixo nas ruas ou em locais inapropriados causa a contaminação da água e do solo – consequentemente, de diversos alimentos que consumimos. Além disso, o lixo nas ruas é a principal causa de inundações nas grandes cidades.
Para se ter uma ideia, veja abaixo o tempo de degradação pelo meio ambiente de alguns materiais:
Nylon: de 30 a 40 anos
Copinhos de plástico: de 200 a 450 anos
Latas de alumínio: de 100 a 500 anos
Tampinhas de garrafa: de 100 a 500 anos
Pilhas e baterias: de 100 a 500 anos
Garrafas de plástico: mais de 500 anos
Vidro: indeterminado
Madeira pintada:13 anos
Fralda descartável: 600 anos
Pneus: indeterminado
E lembre-se: o lixo nas ruas é a principal causa de inundações nas grandes cidades. E quando for ao mercado, procure sempre comprar itens biodegradáveis, que são mais facilmente eliminados pela natureza.
-         Recicle: Dezenas de itens podem ser reciclados no nosso dia-a-dia e, muitas vezes, não nos damos conta disso. Utilize embalagens recicláveis (refrigerantes de vidro ao invés dos que vem em garafas pet, por exemplo); quando for ao mercado, leve sacolas reutilizáveis, dispensando as de plástico; na hora de cozinhar, aproveite tudo que é possível dos alimentos, inclusive as cascas que produzem ótimas receitas; não jogue materiais que não lhe servem mais no lixo, procure uma forma de reutilizar ou doe-os; use a criatividade e crie objetos decorativos e utensílios domésticos a partir de garrafas de plástico e outros materiais. E mais uma dica importante: separe o lixo em casa e coloque na rua no dia da coleta seletiva em seu bairro. Faça a sua parte!
-         Cuide da nossa fauna: Não compre e nem tenha animais silvestre em casa e respeite os períodos de proibição da pesca.
-         Utilize menos energia elétrica: Quando menos energia a humanidade necessitar, menos será necessário produzi-la, o que normalmente causa grandes impactos ambientais. Por isso, apague as luzes sempre quando houver luminosidade natural ou quando você não estiver no cômodo; use o ar-condicionado apenas nos dias quentes; desligue os aparelhos que não estiver utilizando e verifique sobrecargas na sua residência.
-         Contribua para a diminuição da poluição do ar: Deixe o carro em casa (ajuda a melhorar o trânsito também!) e vá trabalhar de ônibus, bicicleta ou a pé. As duas últimas opções, além de contribuirem com o meio ambiente, ainda são excelentes formas de exercício para a saúde.
 -         Ajude nossa flora: Reverter os danos causados por séculos de desmatamento será uma das questões mais complexas da sustentabilidade. No entanto, você pode ajudar fazendo a sua parte e não cortando árvores sem autorização, o que é considerado crime ambiental. Preserve a vegetação nativa, nunca desmate e nem coloque fogo nas plantas. Além disso, você também pode ajudar contribuindo com o plantio de árvores em áreas desmatadas. Há diversas ONGs que promovem este trabalho. Informe-se!
A conscientização e a mudança de atitude por parte da sociedade são fundamentais na luta para amenizar os estragos já causados e evitar novos e maiores danos ao meio ambiente. Eduque seus filhos para pensar de forma sustentável e criar uma geração mais preocupada com os problemas ecológicos.
Faça a sua parte enquanto há tempo, antes que a situação ambiental se torne irreversível.
Reduza os desperdícios e contribua para um planeta mais saudável para seus filhos, netos e bisnetos!
fonte: http://www.telelistas.net/blog/dicas-para-preservar-o-meio-ambiente/

terça-feira, 24 de março de 2015

O que é uma ecovila

Ecovilas definem sustentabilidade, incorporando aspectos ambientais, sociais, econômicos e espirituais. Ecovila é uma comunidade de 50 a 2.000 pessoas, unidas por um propósito comum. Este propósito varia de local para local, mas usualmente é baseado numa visão ecológica, social e espiritual.
Ecovila ClareandoEcovilas movem-se em direção à sustentabilidade, dando alta prioridade a:
1.Produção local de alimentos orgânicos / biodinâmicos (influência do design da permacultura.)
2. Utilização de sistemas de energias renováveis, cataventos, biodigestores, etc
3. Construção ecológica, tijolos de solocimento, bambu etc
4. Criação de esquemas de apoio social e familiar, incluindo diversidade cultural e celebrações, danças circulares, etc
5. Experiência com novos processos de tomada de decisão, utilizando técnicas de democracia profunda e facilitação de conflitos
6. Economia auto-sustentável, baseada nos conceitos de localização e simplicidade voluntária
7. Saúde integrada
8. Educação holística baseada na percepção sistêmica.
O movimento de ecovilas é um movimento global que está unindo Oriente e Ocidente, Norte e Sul, numa agenda comum. O movimento emergiu como uma resposta consciente ao problema, extremamente complexo, de como mover o planeta em direção a uma sociedade de comunidades sustentáveis. Este movimento emergiu sob o mesmo impulso e manifesta a essência das mais recentes conferências das Nações Unidas, incluindo o aspecto ambiental do Rio (Eco 92) , o aspecto social de Copenhagem, o aspecto da mulher de Beijing e o aspecto dos assentamentos humanos de Instambul. Em 1995 , num encontro histórico realizado na Fundação Findhorn, o conceito de ecovilas foi discutido amplamente, definido e lançado globalmente

fonte: http://www.clareando.com.br

sábado, 21 de março de 2015

Brasil vive um conflito por água a cada três dias

Vanessa Barbosa / EXAME.com - 17/03/2015 às 15:58

Os conflitos por recursos hídricos nas áreas rurais do Brasil atingiram um novo record em 2014. Ao todo, foram registrados 127 casos, segundo dados preliminares de um levantamento anual feito pela Comissão Pastoral da Terra (CPT).
Isso representa uma disputa por água a cada três dias. No ano passado, houve um aumento de 25,7% em relação a 2013, quando 101 conflitos foram identificados. Ao longo de dez anos, os conflitos hídricos no campo aumentaram quase 80%, uma alta expressiva.
Segundo a análise, a maior parte dos conflitos no período são provocados pelo uso epreservação da água (346), como ações de resistência para garantir a preservação do recurso. Outra fonte de conflitos é a criação de barragens e açudes (325), e, com menor incidência, a de apropriação particular (86).
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Em 2014, também foi registrado o maior número famílias envolvidas nestes conflitos nos últimos dez anos: 42.815 ao todo (um crescimento de 40% em relação em 2013).
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Segundo o CPT, o número de famílias atingidas tem sido maior nos estados onde há grandes projetos de hidrelétricas. “O Pará é o estado com o maior número de famílias envolvidas nesse período (69.302), a maior parte por conta da Construção da Hidrelétrica de Belo Monte”, avalia Roberto Malvezzi, assessor da Comissão.
“Além disso, o chamado Complexo Hidrelétrico Tapajós, que prevê a construção de sete usinas ao longo dos dois rios, no oeste do Pará, vai impactar diretamente 32 comunidades tradicionais, entre quilombolas, ribeirinhos, pescadores artesanais, extrativistas e cerca de dois mil quilômetros de território indígena, principalmente da etnia munduruku”, acrescenta.
CONFLITOS URBANOS
A contagem geral dos conflitos hídricos feita pelo CPT não leva em conta as disputas urbanas. Mas Malvezzi adianta que já é possível identificar dois tipos de conflitos nas cidades. O primeiro deles ocorre entre entes federativos, como a disputa entre Rio de Janeiro e São Paulo pelo Rio Paraíba do Sul, em meio à crise hídrica no Sudeste.
O segundo tipo, em parte também relacionado à escassez, é observado entre as empresas prestadoras de serviços de água e esgoto e os clientes atendidos por elas. “Isso ficou claro nos embates sociais em Itu e em outras cidades do interior de SP, por conta do racionamento e também pela pouca eficiência das empresas”, diz o assessor da CPT.
Conforme Malvazzi, a questão da escassez não é só quantitativa, mas também qualitativa, e envolve decisões políticas equivocadas. “Esta não é uma seca isolada, estamos modificando o ciclo das águas de forma insustentável. Os programas brasileiros são sempre baseados na expansão da oferta e no consumo predatório, sem pensar nasustentabilidade. É uma equação que não fecha”, conclui.
Foto: _Marion/Domínio Público e Divulgação/CPT
Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/

domingo, 25 de janeiro de 2015

Açude Jaburu está com apenas 24% de sua capacidade

A Serra da Ibiapaba corre o grande  risco de sofrer um colapso no abastecimento d’água. O açude responsável por abastecer toda a região, o Jaburú,  está com apenas 24% de sua capacidade.
Segundo dados atuais da FUNCEME – Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos do Ceará, o açude Jaburu chega a ter exatos 24.07% de sua capacidade, portanto, chegando  no alerta  vermelho.
Esta situação é presente em todos os açudes do Ceará, que tem a média de volume total em torno de 20%.
                                                       
As águas do Jaburú são captadas pela Cagece em Tianguá.

O Ceará tem 64% de chance de ter a quadra chuvosa abaixo da média histórica em 2015. É o pior prognóstico dos últimos anos, divulgado em coletiva na manhã desta terça-feira, 20, pela Funceme.
A possibilidade das precipitações deste ano estar em torno da média, consideradas normais, é de 27%, e é de apenas 9% a chance de o ano ser chuvoso. A análise revela uma grande chance de o Estado entrar no quarto ano consecutivo de estiagem, reforçando a gravidade do panorama da Seca no Ceará.
Fonte: Ibiapaba Agora

terça-feira, 26 de agosto de 2014

SÃO BENEDITO: SEU SURGIMENTO E CRESCIMENTO E AS MUDANÇAS DAS PAISAGENS NATURAIS

Vivemos num mundo acelerado. Informações viajam instantaneamente de um canto a outro do planeta, produzindo reflexos quase imediatos em locais distantes do globo, pois o que ocorre em qualquer lugar do mundo, em frações de segundo, pode ser veiculado para qualquer outro lugar. As mercadorias, por sua vez, são jogadas num circuito cada vez mais amplo e veloz de movimento, tornando-as descartáveis, fazendo com que tenhamos a falsa impressão de que necessitamos comprar mais e mais. E as pessoas? Nunca viajaram tanto, seja a trabalho, seja a lazer, transformado o mundo numa terra sem fronteiras. A impressão que temos é que o tempo passa mais rápido, e os lugares estão mais perto.

Refletindo a esse respeito, observamos que com a correria do dia a dia, muitas vezes não nos damos conta das mudanças ocorridas nas paisagens naturais que outrora tínhamos em muitos pontos de nosso município, no qual tem como características vestígios de mata atlântica, visto que nossa cidade, São Benedito, localiza-se no dorso da Serra da Ibiapaba, acerca de 900 metros acima do nível do mar.
Como sabemos o homem, ao longo de sua história, foi se adaptando ao ambiente em que vivia, conforme suas necessidades. Isso aconteceu em todos os lugares do mundo, e em nossa cidade, não foi diferente.
Podemos dizer que tudo começou na época da chegada dos portugueses na região da Ibiapaba, em meados do século XVII. Conta-se que Pero Coelho de Sousa armou um de seus acampamentos as margens de um riacho, que posteriormente fora chamado de rio Arabê. Anos depois essas terras foram doadas a um índio chamado Jacob, onde esse criou um aldeamento, que tinha como base uma capela erguida em homenagem a São Benedito, na qual o índio Jacob tornou-se devoto depois de sua catequização. A partir dali, surgiu uma vila, que pertencia ao município de Viçosa do Ceará. Dessa forma, nossa cidade acabou sendo formada. Com o passar dos tempos, as aglomerações de pessoas nessa região, fizeram com que a cidade começasse a crescer, principalmente com o advento de uma feira livre, que fora implantada por um padre, na década de 1850.
Para que tudo isso fosse possível, o homem teve que modificar o ambiente natural. Dessa forma, parte da natureza foi destruída, abrindo espaços para as construções. Modificando, assim, a paisagem natural, transformando-a para que se pudesse habitar de forma mais adequada.
Hoje, apesar ter um status de cidade pequena, nossa São Benedito ainda sofre com a ação humana, que teima em modificar o ambiente. Agora, não mais para criar condições de sobrevivência, mas para suprir a ganância de pessoas que aproveitam as ocasiões para abarrotar suas contas bancárias, trazendo para nossa cidade uma especulação imobiliária que está acabando com as poucas reservas naturais que ainda temos. Essa especulação imobiliária está sendo impulsionada pela construção de um enorme santuário, o que está transformando nossa cidade em um grande centro religioso, recebendo romeiros de várias partes do Ceará e estados Vizinhos, principalmente do Piauí.
Mas para isso, estamos pagando um preço muito alto. Nosso rio Arabê, que servia nossa população, fornecendo água potável, está praticamente morto. Até os açudes, que foram construídos para ajudar no abastecimento da outrora pequena São Benedito, estão poluídos. As matas, que são cantadas em versos em nosso hino municipal, estão acabando.
É preciso que algo seja feito, para que nossas gerações futuras possam usufruir um pouco que usufruímos. Preservar o que ainda resta, e reflorestar o que ainda dá para recuperar. As escolas estão buscando fazer sua parte, através da conscientização dos alunos, e de ações de replantio de arvores, limpeza dos rios e açudes, reaproveitamento, reutilização e reciclagem do lixo. Mas todas essas ações podem se tornar nulas, se as pessoas que tem o poder, e o dinheiro, não fizerem sua parte, esquecendo um pouco o lucro fácil, buscando melhorias de forma sustentável.
Resumindo, podemos concluir então que é melhor preservar a paisagem natural do que destruí-la, pois os ambientes modificados têm causado sérios problemas por sua alteração, e só prejudicam a qualidade de nossas vidas. Infelizmente, não foram adotadas ações sustentáveis que preservasse o meio ambiente em nosso município. Muito pelo contrário. Há um crescimento sem preocupação com o que pode vir a acontecer com nossas matas e nosso clima.
fonte: http://www.inacioalcantara.blogspot.com.br/2014/06/sao-bendito-seu-surgimento-e.html