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sábado, 15 de junho de 2013

Sacolas Plásticas e o Impacto Ambiental

Os impactos ambientais de sacos e sacolas plásticas estão em todos os lugares, indo da poluição visual até a morte de animais. Se pensarmos que despejamos bilhões de sacolas plásticas no mundo todos os anos, teremos uma noção do tamanho do problema.

Por serem leves, os sacos e sacolas plásticas voam com o vento, indo parar em árvores, arbustos, fios de alta tensão, gramados, beiras de estrada, rios, lagos, oceanos – ou seja, acabam poluindo as cidades e a natureza.

Muitas sacolas plásticas acabam em bueiros nas cidades, agravando o problema das enchentes, pois impedem a drenagem das águas das chuvas. Sacos plásticos abandonados também são depósito de água das chuvas e podem ajudar na proliferação do mosquito da dengue.

Os sacos e sacolas que chegam até a natureza são confundidos com comida por animais, que as ingerem e morrem engasgados – tartarugas marinhas confundem as sacolas plásticas com águas-vivas. Outros animais menores morrem ao se enroscarem no plástico. Na índia, centenas de vacas morrem por ano ao ingerirem sacos plásticos com restos de alimentos.

Estima-se que mais de cem mil mamíferos e pássaros morram por ano devido à ingestão de sacos plásticos – e sequer temos ideia de quantos peixes. O plástico leva centenas de anos para se degradar, então não é demais pensar que uma mesma sacolinha possa matar mais de um animal durante sua permanência na natureza.

De alguma forma, também a produção de sacolas plásticas dá a sua contribuição para o aquecimento global, porque os processos de refino do petróleo e fabricação das sacolas consomem energia, água e liberam efluentes e emitem gases poluentes. 100 milhões de sacolas plásticas precisam de 1,5 milhão de litros de petróleo para serem produzidas e causam a emissão de 4,2 mil toneladas de CO2. 



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